Projeto de surfe adaptado atende 80 pessoas com deficiência no litoral de SP

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A Escola Radical, em Santos (SP), é uma Escola de Surf que existe há quase 30 anos e atende pessoas com deficiência, além de fazer experiências com outros grupos —no último verão, iniciou com aulas exclusivas para pessoas com mais de 50 anos. Atualmente, a Escola Radical ganhou uma sede própria, na praia do Gonzaga, e abriram turmas exclusivas para deficientes.

Essa nova sede tem estrutura climatizada, sala de treinamento e pranchas adaptadas. São sete professores para os alunos da unidade, pagos por uma rede de planos de saúde, além de um terapeuta ocupacional. Existem também um profissional que acompanha a evolução de cada um deles, através de recursos de filmagem.

Entre os alunos há pessoas com síndrome de Down, paraplégicos, tetraplégicos, pessoas com mobilidade reduzida, com paralisia cerebral e com autismo. As aulas funcionam com cinco alunos por turma. A primeira fase do programa, com 80 inscritos, promove uma aula semanal por cada turma e dura dez aulas, ou seja, pouco mais de dois meses. A projeção é chegar a atender 240 alunos por ano. Em breve, a Escola Radical deve receber alunos do Caps (Centro de Atenção Psicossocial) da cidade.

As pranchas multifuncionais, como são chamadas, foram idealizadas por Araña e foram distribuídas em diversas cidades e países. A ideia nasceu em 2006 para atender Valdemir Pereira Corrêa, o Val, que perdeu a visão após uma cirurgia de glaucoma.

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